da Folha Online
O ex-ditador cubano Fidel Castro antecipou-se a toda a mídia do continente americano ao anunciar que o comunicado final da 5ª Cúpula das Américas, que será realizada no fim desta semana, em Trinidad e Tobago, não trata de Cuba.
Segundo reportagem de Clóvis Rossi, publicada neste domingo na Folha de S. Paulo, o texto já foi acordado pelos representantes dos 34 países participantes (Cuba é o único país das Américas excluído), e seus cem parágrafos não mencionam nem de passagem a ilha caribenha.
Em pelo menos um trecho, afirma Rossi, o parágrafo 51 do rascunho que o governo americano liberou, há o que se pode ler como explicação para a exclusão. Diz: "Todas as nossas aspirações e metas para as Américas dependem de democracias fortes, boa governança, vigência da lei e respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais".
Será preciso um enorme contorcionismo retórico para que até os mais próximos aliados de Cuba --Venezuela e Bolívia-- digam que a ilha se enquadra nesses conceitos, constantes do texto com o qual concordaram, pelo menos até agora.
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