EUA reabrem embaixada em Cuba depois de 54 anos de rompimento
Secretário de Estado americano foi à Havana para a cerimônia.
Barreira política entre os dois países começou em janeiro de 1961.
Na sexta-feira (14), os Estados Unidos reabriram a embaixada em Cuba, mas as relações entre os dois países ainda estão bem distantes da normalidade.
Na embaixada americana, a bandeira no alto demarca o território da relação diplomática. Já nas ruas de Havana, o que simboliza a reconciliação é estar não acima mas ao lado da bandeira de Cuba e, olhando para as duas próximas, com listras, estrelas e com as mesmas cores, não é que até se parecem?
O povo em Havana celebrou a proximidade, mas, nos Estados Unidos, cubanos que vivem em Miami protestaram. É o retrato de uma reaproximação cheia de diferenças.
O secretário de Estado americano, John Kerry, foi à Havana para a cerimônia, elogiou a retomada do diálogo, mas criticou o regime cubano: "O povo de Cuba seria melhor atendido por uma democracia genuína, onde as pessoas são livres pra escolher seus líderes e onde há mais compromisso com a justiça econômica e social".
O ministro cubano de Relações Exteriores, Bruno Rodrigues, devolveu: "Cuba se sente muito orgulhosa por garantir o exercício pleno dos direitos humanos".
O rompimento entre os dois países foi em janeiro de 1961, pouco depois da Revolução Comunista que levou Fidel Castro ao poder. Em plena Guerra Fria, a União Soviética conquistava um aliado no quintal dos Estados Unidos.
Desde que EUA e Cuba anunciaram a retomada das relações diplomáticas, em dezembro do ano passado, o governo americano facilitou a importação de alguns produtos cubanos, retirou Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo, autorizou algumas categorias de profissionais a viajar pra ilha sem ter que pedir autorização.
Mas turista ainda não pode ir dos EUA para Cuba e o embargo econômico continua valendo. Só pode ser derrubado pelo Congresso americano.
Na embaixada americana, a bandeira no alto demarca o território da relação diplomática. Já nas ruas de Havana, o que simboliza a reconciliação é estar não acima mas ao lado da bandeira de Cuba e, olhando para as duas próximas, com listras, estrelas e com as mesmas cores, não é que até se parecem?
O povo em Havana celebrou a proximidade, mas, nos Estados Unidos, cubanos que vivem em Miami protestaram. É o retrato de uma reaproximação cheia de diferenças.
O secretário de Estado americano, John Kerry, foi à Havana para a cerimônia, elogiou a retomada do diálogo, mas criticou o regime cubano: "O povo de Cuba seria melhor atendido por uma democracia genuína, onde as pessoas são livres pra escolher seus líderes e onde há mais compromisso com a justiça econômica e social".
O ministro cubano de Relações Exteriores, Bruno Rodrigues, devolveu: "Cuba se sente muito orgulhosa por garantir o exercício pleno dos direitos humanos".
O rompimento entre os dois países foi em janeiro de 1961, pouco depois da Revolução Comunista que levou Fidel Castro ao poder. Em plena Guerra Fria, a União Soviética conquistava um aliado no quintal dos Estados Unidos.
Desde que EUA e Cuba anunciaram a retomada das relações diplomáticas, em dezembro do ano passado, o governo americano facilitou a importação de alguns produtos cubanos, retirou Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo, autorizou algumas categorias de profissionais a viajar pra ilha sem ter que pedir autorização.
Mas turista ainda não pode ir dos EUA para Cuba e o embargo econômico continua valendo. Só pode ser derrubado pelo Congresso americano.
tópicos: