Obama e Raúl Castro dão aperto de mão durante a Cúpula das Américas
Na abertura da cúpula, na noite de sexta-feira (10), todos os olhos estavam voltados para o momento histórico entre líderes de Cuba e Estados Unidos.
A reaproximação diplomática entre Cuba e os Estados Unidos e as severas críticas às violações de direitos humanos na Venezuela dominam a Cúpula das Américas, no Panamá.
Pela primeira vez, os 35 países do continente participam do encontro. Na abertura da cúpula, na noite de sexta-feira (10), todos os olhos estavam voltados para Cuba e Estados Unidos. O aperto de mão de Barack Obama e Raúl Castro é o símbolo da reaproximação.
Na noite de sexta (10), o americano John Kerry e o cubano Bruno Rodriguez conversaram por mais de duas horas em um hotel, na Cidade do Panamá. Foi o primeiro encontro entre os ministros das Relações Exteriores dos dois países desde 1958.
Um assessor da Casa Branca afirmou que a tão aguardada reunião entre Barack Obama e Raúl Castro deve ocorrer só no sábado (11), às margens da cúpula.
Outro tema importante são as violações de direitos humanos na Venezuela, denunciadas por 25 ex-líderes ibero-americanos numa declaração, que exige a libertação imediata de prisioneiros políticos.
O governo brasileiro vai aproveitar a cúpula para uma reaproximação com os Estados Unidos. As relações andam mornas desde que a presidente Dilma Rousseff cancelou uma visita de Estado a Washington, em setembro de 2013, por causa da denúncia de que ela foi espionada pela NSA, a Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
O encontro entre Dilma e Obama está confirmado para a tarde de sábado (11). A visita de trabalho da presidente brasileira aos Estados Unidos deve acontecer em junho ou julho deste ano.