Morreu o melhor amigo do povo cubano", diz Fidel sobre Chávez
12 de março de 2013
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O líder e ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou nessa segunda-feira (11/03) que, com a morte de Hugo Chávez, “faleceu o melhor amigo que o povo cubano teve ao longo de sua história”. Em artigo publicado pela agência cubana Prensa Latina, Castro afirma ter sido comunicado do falecimento através de uma ligação via satélite.
“Apesar de sabermos do estado crítico de sua saúde, a notícia nos atingiu com força”, escreveu Fidel, complementando que coube ao seu governo ”a honra de ter compartilhado com o líder bolivariano os mesmos ideais de justiça social e de apoio aos explorados. Os pobres são os pobres em qualquer lugar do mundo.”
Fidel conta ainda, que no dia 23 de janeiro de 1959, 22 dias depois da vitória da Revolução Cubana, visitou a Venezuela “para agradecer seu povo e o governo que assumiu o poder depois da ditadura de Pérez Jiménez", responsável pelo "envio de 150 fuzis no final de 1958". O ex-presidente cubano diz ter afirmado na ocasião que, por ser a terra natal de Simón Bolívar, “a Venezuela deve ser o país líder na união dos povos da América”.
Leia a carta na íntegra, em espanhol
“Se queremos salvar a América, se queremos salvar a liberdade de cada uma de nossas sociedades, que, no fim das contas, são parte de uma grande sociedade, que é a sociedade da América Latina; se é que queremos salvar a revolução de Cuba, a revolução da Venezuela e a revolução de todos os países de nosso continente, temos que nos aproximar e nos respaldar solidamente, porque sozinhos e divididos, fracassamos”, conta ter dito.
Fidel conclui o texto afirmando que ratifica tudo o que disse durante sua visita ao país de Chávez, há 54 anos, mas que deve “incluir naquela lista os demais povos do mundo, que durante mais de meio século foram vítimas da exploração e de saque. Essa foi a luta de Hugo Chávez”, disse o ex-presidente cubano, concluindo sobre o venezuelano: “Nem mesmo ele próprio suspeitada de quão grande era”.
“Apesar de sabermos do estado crítico de sua saúde, a notícia nos atingiu com força”, escreveu Fidel, complementando que coube ao seu governo ”a honra de ter compartilhado com o líder bolivariano os mesmos ideais de justiça social e de apoio aos explorados. Os pobres são os pobres em qualquer lugar do mundo.”
Fidel conta ainda, que no dia 23 de janeiro de 1959, 22 dias depois da vitória da Revolução Cubana, visitou a Venezuela “para agradecer seu povo e o governo que assumiu o poder depois da ditadura de Pérez Jiménez", responsável pelo "envio de 150 fuzis no final de 1958". O ex-presidente cubano diz ter afirmado na ocasião que, por ser a terra natal de Simón Bolívar, “a Venezuela deve ser o país líder na união dos povos da América”.
Leia a carta na íntegra, em espanhol
“Se queremos salvar a América, se queremos salvar a liberdade de cada uma de nossas sociedades, que, no fim das contas, são parte de uma grande sociedade, que é a sociedade da América Latina; se é que queremos salvar a revolução de Cuba, a revolução da Venezuela e a revolução de todos os países de nosso continente, temos que nos aproximar e nos respaldar solidamente, porque sozinhos e divididos, fracassamos”, conta ter dito.
Fidel conclui o texto afirmando que ratifica tudo o que disse durante sua visita ao país de Chávez, há 54 anos, mas que deve “incluir naquela lista os demais povos do mundo, que durante mais de meio século foram vítimas da exploração e de saque. Essa foi a luta de Hugo Chávez”, disse o ex-presidente cubano, concluindo sobre o venezuelano: “Nem mesmo ele próprio suspeitada de quão grande era”.